terça-feira, 23 de outubro de 2018

SNTC 2018 DA UFSB - A importância dos painéis/banners na formação acadêmica


 Um rápido e eficaz meio de comunicação é o banner, visto constantemente em outdoors nas ruas e apresentações de projetos, isso deve-se ao fator dele organizar informações importantes sintetizadas ao leitor, levando assim diretamente ao que se quer tratar ou a um aguçamento da curiosidade. Os painéis informativos, ao fazer uma apresentação de trabalho, nos auxilia na emissão de informação ao ouvinte/leitor e serve como uma bússola em que de forma organizada indica de qual assunto devemos tratar.

Na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da UFSB foi apresentado o IV Congresso de iniciação à Pesquisa, Criação e Inovação onde pude obter o relato da aluna de Engenharia Florestal Bianca de Sousa Aleluia onde ela diz a importância do painel em seu projeto “Através do trabalho desenvolvido aqui eu vou poder ter uma base dos aspectos tecnológicos da madeira que analisam a estabilidade da madeira através do inchamento e do coeficiente isotrópico da madeira, isso tudo é essencial para a formação de um engenheiro florestal visto que dá base para atuar na área conhecendo as propriedades anatômicas de cada espécie trabalhada e podendo assim destiná-las ao melhor uso evitando desperdício”. A professora Tacia do BI em ciências que atua na área da química também expôs a sua opinião “Na geração de conhecimento uma das partes envolvidas além do levantamento da hipótese e da validação dos experimentos a gente precisa convencer os nossos pares e para convencer os nossos pares a gente precisa apresentar os trabalhos nessas mostras de ciências e em congressos e na mesma forma publicar artigos, então eu acredito que através dessa exposição [ painel/banner]  as pessoas tomam conhecimento do trabalho e são convencidas da importância e do motivo da realização da pesquisa”.
Mesmo que pareça algo simples é possível percebermos a influência de um painel informativo sobre uma apresentação científica acadêmica onde se almeja o entendimento do projeto e a aceitação da sociedade para com o mesmo e as ricas conclusões e questionamentos que se podem ser colocados a fim de provocar discussões e soluções a determinado problema.






terça-feira, 9 de outubro de 2018

A história do número 1


A matemática está impregnada no nosso cotidiano, desde o momento que se levanta da cama e calcula o tempo que se tem para tomar café, arrumar-se e ir ao trabalho, mas nem sempre foi assim. A partir do momento que houve a necessidade de contar, delimitar e organizar a matemática nasce na sua forma mais primitiva, algumas tribos usavam marcações de traços em ossos para “contar” membros da sociedade, caças e animais.
Com o evoluir da formação social onde começaram a se criar cidades a necessidade de organização torna-se crucial, podemos culpar a vida na cidade como invenção da matemática. Era necessário ter um controle sobre a quantidade de cidadãos, números de grãos estocados e distribuição dos recursos alimentícios para com o povo. Os sumérios iniciaram este tipo de contagem e usava-se “cones” para efetuar primitivas contas matemáticas as quais eram possíveis efetuar soma e subtração de forma simples.
Na civilização egípcia o número um se torna a medida de todas as coisas. As obras faraônicas para que se obtivessem grande forma e beleza não poderiam ser construídas de qualquer forma ou sem medidas, portanto um braço esticado em forma de “um” se tornou a régua para construções civis e ornamentação de roupas e tapetes.
Na Grécia antiga um homem chamado Pitágoras tinha certo prazer em trabalhar com os números, criou sua escola de matemática onde estudava os mistérios do números e até nomeou os números ímpares como machos e os pares como fêmeas. Com a chegada e domínio do império romano os números começam a ser usados apenas para organização, dispensando assim grandes descobertas.
Chega-se até a Índia, lugar de onde saiu os números que usamos atualmente, e os números lá não se limitam a apenas contar mortos e conquistas. Movidos pelo desejo de reproduzir números infinitamente grandes ou infinitamente pequenos criou-se o zero que representa nada ou juntamente a outro número representa dezenas. Este sistema numérico espalhou-se com facilidade dada a sua capacidade de operações e utilidade somadas ao nascimento do capitalismo que exige complexas contas matemáticas.
A continuidade dos estudos levou à simplificação do sistema numérico e aí tem-se o sistema binário. O sistema binário usa-se apenas dos numerais zero e um e com esse par consegue reproduzir qualquer outro número e comando, que se torna ideal para máquinas. Em 1944 no sul da Inglaterra foi criado o primeiro computador binário do mundo nomeado de Colossus. Ele foi usado no período da Segunda Guerra Mundial e tinha como objetivo decodificar mensagens inimigas de forma rápida, antes mesmo que os opositores começassem a decodifica-las manualmente e foi responsável por encurtar a guerra em aproximadamente dois anos.
É interessante notar que mesmo utilizando a matemática a todo instante não sabemos de sua origem ou o motivo de usarmos de tal forma, as transformações sofridas e os seus N sistemas numéricos que foram "aposentados" ao longo do tempo.

Encerramento componente curricular IRC

No dia 12 de dezembro de 2018 foi ministrada a última aula do componente curricular Introdução ao Raciocínio Computacional, para este evento...